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GENE SIMMONS DIZ QUE ACE FREHLEY E PETER CRISS SÃO “BEM-VINDOS” NO EVENTO “KISS ARMY STORMS VEGAS”

por suzana

Em uma nova entrevista com Greg Schmitt, do programa Noize In The Attic, Gene Simmons falou sobre a próxima participação do KISS sem maquiagem no Virgin Hotels Las Vegas, como parte do evento de três dias “KISS Army Storms Vegas”, que acontecerá de 14 a 16 de novembro.

O evento celebra os 50 anos do fã-clube oficial da banda, o KISS Army, e será a primeira aparição pública do grupo desde que Simmons, Paul Stanley (guitarra e vocal), Tommy Thayer (guitarra) e Eric Singer (bateria) encerraram a turnê de despedida “End Of The Road” no Madison Square Garden, em Nova York, em dezembro de 2023.

Simmons disse a Schmitt (conforme transcrito pelo Blabbermouth.net):

“As pessoas não entendem o que é isso. O evento no Virgin, em novembro, é realmente dos fãs — o KISS Army — eles vão tomar conta do hotel. Não é um show. Sem maquiagem. Com certeza. Prometemos que nunca mais faríamos isso. Sem turnês. Vamos subir e fazer uma jam. Na verdade, nem sei quantos de nós estarão lá. Sei que eu e Paul estaremos. Acho que o Tommy também vai. Mas o [ex-guitarrista do KISS] Bruce Kulick pode aparecer. É algo bem informal.”

Ao ser perguntado se os membros originais Ace Frehley (guitarra) e Peter Criss (bateria) seriam bem-vindos no evento, Gene respondeu:

“Claro.”

Depois que Schmitt comentou que o KISS é uma das últimas bandas de sua geração com todos os membros vivos e que seria ótimo aproveitar isso, Simmons respondeu:

“Gosto da sua forma de pensar, mas isso é um sonho, meu amigo. A vida não funciona assim. Você pode levar o cavalo até a água, mas não pode obrigá-lo a beber. Nós convidamos — eu pessoalmente convidei Ace e Peter para subir ao palco conosco no Madison Square Garden [no último show do KISS]. ‘Ei, por que vocês não os convidam pro show?’ Eu convidei, mas eles disseram não. ‘Quero isso, quero aquilo.’ ‘Bem, você não pode ter aquilo, mas junte-se a nós para celebrar o começo.’”

Simmons já havia comentado sobre o evento no início do mês em entrevista ao programa “Jim Kerr Rock & Roll Morning Show” da rádio Q104.3, de Nova York:

“Bom, isso não é um show do KISS. Prometemos isso quando vendemos os direitos de propriedade intelectual do KISS para a Pophouse, uma empresa incrível — eles são futuristas — cerca de um ano e meio atrás, quando encerramos a turnê no Madison Square Garden. Vai haver um filme, e muita coisa vindo por aí. Prometemos que nunca mais faríamos turnê, porque, como você pode ver, sou deslumbrante na vida real e é assim que se deve encerrar… Saia do ringue no auge. Não espere ser nocauteado por um qualquer. Todos vimos roqueiros e boxeadores que ficaram tempo demais. Cinquenta anos, meio século, já é o bastante.”

Ele acrescentou que a banda quer homenagear os fãs:

“Então é isso que estamos fazendo. Estamos participando de um evento organizado pelos fãs. Três dias de novembro no Virgin Hotel. Esteja lá ou perca. E é realmente para os fãs. Vai ter muita conversa — se eles quiserem massagem nas costas ou algo assim. Mas não é um show do KISS. Vamos subir ao palco e fazer umas jams, mas com certeza não teremos plataformas voadoras, 60 pessoas de equipe, jatos e todo aquele aparato… Outras bandas vão se apresentar, mas é uma oportunidade de ser mais íntimo com os fãs — na verdade, para ser cafona, com os nossos chefes. Porque sem os fãs, com certeza eu estaria perguntando para o próximo da fila: ‘Quer batata frita com isso?’”

Há 50 anos, em Terre Haute, Indiana, um pequeno grupo de fãs acendeu a chama que se tornaria o maior e mais orgulhoso movimento de fãs da história do rock: o KISS Army. Agora, cinco décadas depois — e 30 anos após a primeira convenção oficial do KISS — a banda vai até Las Vegas para a celebração definitiva.

Gene contou:

“História curiosa. Havia um cara em Terre Haute, Indiana, na verdade, e nos primeiros dias o rádio não tocava KISS porque a gente não fazia aquelas músicas fofinhas tipo John Denver… A gente gostava de aumentar o volume das guitarras e se divertir, e as rádios não tocavam. Então esse cara, [Bill] Starkey era o nome dele, ligou para a estação de rádio, que era um prédio pequeno fora da cidade. ‘Toquem KISS.’ ‘Desculpe, garoto. Não tocamos isso.’ E ele os ameaçou. Disse: ‘Se vocês não tocarem KISS até às 17h de amanhã, o KISS Army vai cercar o prédio.’ Claro que isso não aconteceu. Mas no dia seguinte, a capa do jornal local saiu com a manchete: ‘KISS Army invade a WXYZ’, ou algo assim, e foi daí que veio o nome. E, aliás, depois disso, eles passaram a tocar KISS. Porque sabiam que a gente sabia o endereço deles, e se não estivessem em casa, poderíamos atear fogo nos bichos de estimação deles. Isso aí.”

Em outra entrevista, ao apresentador Rob Rush da rádio 94.3 The Shark de Long Island, Gene declarou sobre o evento:

“É muito mais um encontro de fãs. O KISS Army vai tomar conta do Virgin Hotel e nós vamos aparecer, mas nem sei se a banda inteira vai estar lá. Sei que eu e Paul estaremos, e o Tommy. Bruce Kulick provavelmente também vai aparecer, e a gente vai fazer jam, responder perguntas e tal. Não é um show — nada disso. Talvez eu até leve minha banda solo só por diversão. Então é mais um evento para os fãs, onde seremos convidados.”

Em março, Gene já havia dito ao Las Vegas Review-Journal que ele e seus colegas do KISS “não usarão maquiagem” no evento:

“Vamos manter a promessa de nunca mais tocar caracterizados. Não haverá show de palco. Sem equipe. Não teremos 60 pessoas fazendo a bateria flutuar e essas coisas. É mais um encontro íntimo com os fãs, com perguntas e respostas.”

Sobre o que mais os fãs podem esperar, Simmons comentou:

“Pode haver algumas bandas cover do KISS, como uma convenção mesmo. É algo bem mais pessoal. E claro, não conseguimos evitar tocar, então subiremos para algumas músicas. Quais? Quanto tempo? Não sei.”

Quando o evento foi oficialmente anunciado, foi informado que Stanley e Simmons, junto com “convidados especiais”, fariam ao menos uma apresentação sem maquiagem. Depois, foi revelado que Thayer também participaria, junto com sua antiga banda Black ‘N Blue, o ex-vocalista do Skid Row Sebastian Bach e as bandas tributo Mr. Speed e KISS Nation: The KISS Tribute Show.

O anúncio oficial não mencionava o baterista Eric Singer, deixando incerta sua participação.

Também estão programadas sessões de perguntas e respostas com Stanley, Simmons e o empresário Doc McGhee, compartilhando histórias, bastidores e respondendo às perguntas dos fãs.

Estão previstas participações especiais, apresentações surpresas, bandas cover e encontros mais próximos com os fãs.

O KISS havia planejado uma residência com 12 shows no Planet Hollywood Las Vegas entre 2021 e 2022, mas todos os shows foram cancelados.

Para mais informações, acesse: kissarmystormsvegas.com.

Gene disse à Rolling Stone, em novembro de 2023, que o segundo show no Madison Square Garden seria a última apresentação do KISS com maquiagem.

Bruce Kulick foi membro da banda entre 1984 e 1996.

De acordo com a Billboard, Kulick é um dos dois únicos membros do KISS a nunca usarem maquiagem, sendo o outro Mark St. John.

Kulick voltou a se apresentar com a banda nos cruzeiros KISS Kruise, em 2018 e 2021.

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